sábado, 16 de outubro de 2010

FIBROSE

A fibrose do tecido conjuntivo é a consequência inelutável das cicatrizes operatórias, dos macros e micros-traumatismos e das inflamações diversas.
Aqui consideramos apenas a fibrose patológica, porque a fibrose é um fenómeno natural do processo de envelhecimento natural das fibras do tecido conjuntivo.

Esta fibrose patológica materializa-se sob a forma de corpúsculos fibróticos e de aderências que reduzem a elasticidade do tecido conjuntivo, modificando a eficácia metabólica, perturbando os numerosos tipos de receptores nervosos.
O complexo conjunto desta fibrose
(e dos seus efeitos combinados) faz parte dos componentes patológicos.

A alteração do tecido conjuntivo consiste numa modificação da sua organização fibro-tendinosa (do ponto de vista do volume, espessura e orientação) no sentido das tensões e da rigidez.
Às tensões, as contracções, as aderências, os espasmos musculares e as contraturas fibrosantes podem tornar-se factores primários da patologia reduzindo a eficácia circulatória, metabólica, mecânica e nervosa.

Estas causas são portanto diversas e revelam três origens principais:
. Cicatricial: por exemplo: pós–operatória, pós–traumática.
. Biomecânica: por exemplo: hiper solicitação.
. Metabólica: por exemplo: desregulamento hormonal, insuficiência de eliminação com intoxicação.

Ao nível locomotor, o resultado desta alteração irá provocar uma diminuição da mobilidade local por fibrose tendinosa, ligamentar, capsular ou muscular..

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