sábado, 25 de setembro de 2010

CITOCINAS

   As citocinas são proteínas que modulam a função de outras células ou da própria célula que as geraram. São produzidas por diversas células, mas principalmente por linfócitos e macrófagos ativados, sendo importantes para o controle da resposta imune (1-3).
   As citocinas dependem da ligação com receptores específicos da membrana celular para desempenharem sua função. Normalmente, há a necessidade da ação de mais de uma citocina para uma resposta imune, por isso elas agem em conjunto, formando uma rede complexa, na qual a produção de uma citocina influenciará a produção ou resposta de outras (1-3).

  Se a célula que produziu a citocina for um linfócito ativado, esta é chamada de linfocina. As interleucinas (IL), atualmente numeradas IL-1 a IL-8, são citocinas produzidas por células hematopoiéticas (que formam o sangue). Outros exemplos de citocinas são: interferons (IFN), fatores estimuladores de colônia (CSF), fatores de necrose tumoral (TNF), fatores de crescimento e quimiocinas (1-3).

  Os IFNs, por exemplo, agem na limitação da propagação de determinadas infecções virais. Os CSFs possuem importante papel na divisão e diferenciação das células-tronco na medula óssea e dos precursores dos leucócitos do sangue. As ILs têm muitas funções, mas a maioria está envolvida na indução de divisão e diferenciação de outras células. Cada IL atua em um grupo específico de células, de acordo com os receptores adequados para cada uma. As outras citocinas possuem funções principalmente nas reações inflamatórias e citotóxicas (1)..

QUIMIOTAXIA

È a locomoção orientada dos leucócitos no sentindo do foco inflamatório em resposta a estìmulo quimiotàtico correspondentes.Esses estímulos podem ser:
*AGENTES EXÓGENOS:que são produtos bacteriano
*MEDIADORES QUÍMICO:C5a,LTB4,e IL-8
"Há a união do AGENTE QUIMIOTÁTICO + Receptores nas menbranas dos leucócitos ,que desencadiará a ativação da Fosfolipase-c,possibilitando a hidrólise do PIP2 em DIACILGLICEROL +IP3.Essas substância provocarão a liberação do cálcio(tanto das reservas intracelulares como por influxo).Assim ,como a liberação e acumúlo do cálcio,dar-se a montagem da actina e miosina,que são proteínas contrateís e facilitarão  a movimentação dos leucócitos,de modo que eles sigam em direção ao foco inflamatório".

sábado, 18 de setembro de 2010

Imunologia/Imunidade Citocinas

1 - Classificação das Citocinas
Os progressos ocorridos nesses últimos anos em imunologia possibilitaram estabelecer o papel central dos linfócitos T na regulação da síntese das IgE. Foi elaborado um conceito funcional das células TH (T helpers = T auxiliares) no camundongo e hoje dedicamo-nos a classificar as células T em função do grupo de citocinas imuno-reguladoras que produzem.

Temos, assim, 5 grandes perfis, ou sejam, TH0, TH1, TH2, TH3 e TR1 caracterizados pela presença de citocinas precisas, essencialmente sintetizadas pelos linfócitos T.
O fenótipo dos linfócitos T pode igualmente predizer os perfis quanto às citocinas:

• A presença de marcadores de membrana CCR5 (receptores para as CXC-quimiocinas) e de LAK3 predizem perfis TH1 (IL-2 e IFNg).

• A presença de marcadores de membrana CCR3 (receptores para CC-quimiocinas) predizem perfis de citocinas TH2 (OL-4, IL-5, IL-13).

• Os perfis de citocinas TH3 são essencialmente caracterizados pelo TGFb.

• Os perfis TR1 são essencialmente caracterizados por uma taxa muito elevada de IL-10 e unicamente induzidos pelos linfócitos T CD4+.

• Os perfis das citocinas TH0 correspondem ao perfil TH1 e TH2. Pensa-se que a partir desses perfis TH0 existe uma dicotomia que se efetua seja no sentido de um perfil TH1, seja no sentido de um perfil TH2.

Os perfis TH1 estão essencialmente implicados na resposta imunológica celular caracterizada por um infiltrado rico em neutrófilos polinucleares e em macrófagos e pela formação de granulomas.

Os perfis TH2 estão implicados, essencialmente, nas respostas imunológicas alérgicas e são caracterizados por infiltrados ricos em eosinófilos e por aumento da síntese da IgE.

No entanto, existe um equilíbrio com sobreposição dos dois perfis, pois um perfil TH1 pode estar implicado em uma resposta alérgica e um perfil TH2 pode provocar a formação de granulomas.
O IL-12 e o IL-18, essencialmente sintetizados pelos macrófagos, são indutores dos perfis TR1. O IL-4 e o Bcl 6 intervêm no equilíbrio de TH1/TH2, provocando a transição para um perfil TH2. O IL-4 diminui a produção das citocinas TH1 e o IFNg diminui a produção das citocinas TH2.
O IL-10 e grandes quantidades de antígenos são os indutores dos perfis TH1 das citocinas.
A regulação dos perfis TH1/TH2 ainda é pouco conhecida. O papel de IL-4, por exemplo, pode ser contraditório: in vitro, o IL-4 acrescentado depois de estimulação celular diminui a produção de IFNg e portanto, do perfil TH1. Em compensação, acrescentado às células antes da estimulação, o IL-4 produz aumento do IFNg; tem, portanto, uma ação a favor do TH1.

Existe também um equilíbrio entre as citocinas inflamatórias (IL-1b, IL-8, TNFa) e as citocinas antiinflamatórias (antagonistas do receptor de IL-1, IL-10, TNFa). O IL-6 é, atualmente, considerado mais como uma citocina antiinflamatória. O IL-4 (perfil TH2) é mais difícil de classificar, pois pode ter funções inflamatórias e antiinflamatórias.
TGFb possui diversas isoformas (1,2,3) das quais algumas teriam uma ação inflamatória e outras ação antiinflamatória.

O papel do IL-10, considerado como citocina antiinflamatória, é bastante complexo. Os conhecimentos atuais mostram que promove a diminuição de IL-1b, IL-8 e de TNF, citocinas que, por sua vez, possuem ação positiva sobre a síntese de IL-10. Essa auto-regulação negativa aumenta a produção do antagonista para o receptor de IL-2 e diminui os perfis TH1, mas também os perfis TH2 (em baixas doses).
Utilizado em doses elevadas (superiores a 20mg/kg), o efeito de IL10 é pro-inflamatório.

Além dos grandes grupos que acabamos de citar, existem citocinas de baixo peso molecular implicadas no recrutamento das células no âmbito tecidual. Tratase das quimiocinas repartidas em 4 grupos.
Os dois mais importantes são as a quimiocinas ou CXC-quimiocinas e as b quimiocinas ou CC-quimiocinas. Essas diferentes quimiocinas exercem seu efeito após fixação sobre um receptor específico. As CXC-quimiocinas (IL-8, SDF1) estão essencialmente implicadas no recrutamento tecidual de polinucleares neutrófilos, das células T e das células NK. As CC-quimiocinas estão implicadas no recrutamento de macrófagos, mastócitos e eosinófilos com as 3CC-quimiocinas particularmente implicadas no recrutamento dos eosinófilos: MCP 4, RANTES, eotaxina 1-2.
Os perfis das citocinas TH1 ou TH2 tanto modulam a resposta inflamatória quanto a antiinnflamatória conforme o contexto e é difícil, hoje em dia, atribuirlhes um efeito isolado. Tais perfis também modulam a expressão das CXC-quimiocinas e das CC-quimiocinas com um provável aumento das CXC-quimiocinas quando há um perfil TH1 e aumento das CC-quimiocinas quando há um perfil TH2..

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Colecistite aguda

A colecistite é uma inflamação da parede da vesícula biliar, em geral, resultado de um cálculo no canal cístico, que causa um ataque de dor repentino e muito agudo.
No mínimo 95 % dos indivíduos com inflamação aguda da vesícula tem cálculos biliares. Em casos raros, a inflamação é causada por uma infecção bacteriana.
A inflamação aguda da vesícula biliar sem a presença de cálculos é uma doença grave. Tende a produzir-se depois de feridas, operações, queimaduras, infecções espalhadas por todo o corpo (sepsis) e doenças críticas, particularmente em pacientes que recebem alimentação prolongada por via endovenosa. A pessoa não costuma mostrar sintomas prévios de uma doença da vesícula biliar até que experimenta uma dor repentina e agudíssima na parte superior do abdómen. Em geral, a doença é de prognóstico muito grave e pode evoluir para gangrena ou perfuração da vesícula. É necessária a cirurgia imediata para extrair a vesícula.
Sintomas
A dor, habitualmente localizada na parte superior direita do abdómen, é o primeiro sinal de inflamação da vesícula. Pode intensificar-se quando a pessoa respira profundamente e muitas vezes estende-se à parte inferior da omoplata direita. A dor pode tornar-se agudíssima e as náuseas e os vómitos são habituais.
É sintomático que o paciente sinta uma dor muito aguda quando o médico pressiona a parte superior direita do abdómen. Em poucas horas, os músculos abdominais do lado direito podem pôr-se rígidos. No princípio, pode apresentar uma febre ligeira, que, à medida que passa o tempo, tende a aumentar.
Em geral, um ataque de vesícula biliar acalma-se em 2 ou 3 dias e desaparece completamente numa semana. Se isso não acontecer, o paciente poderá sofrer de complicações graves. A febre alta, os calafrios, um marcado aumento dos glóbulos brancos e uma interrupção do movimento normal propulsivo do intestino (íleo) costumam indicar a formação de um abcesso, uma gangrena ou uma perfuração da vesícula biliar. Nestas condições torna-se necessária a cirurgia de urgência.
Podem aparecer outras complicações. Um ataque de vesícula biliar acompanhado de icterícia ou de um retrocesso de bílis para o fígado indica que o canal biliar comum poderá estar parcialmente obstruído por um cálculo ou por uma inflamação. Se as análises de sangue revelam um aumento da concentração no sangue do enzima amilase, a pessoa poderá ter uma inflamação do pâncreas (pancreatite) provocada por uma obstrução do canal pancreático por cálculos biliares.
Diagnóstico
Os médicos diagnosticam uma inflamação aguda da vesícula biliar baseando-se nos sintomas do paciente e nos resultados de certos exames clínicos. Muitas vezes a ecografia ajuda a confirmar a presença de cálculos na vesícula biliar e pode mostrar um espessamento da parede da mesma. A gamagrafia hepatobiliar (uma técnica de imagem que se realiza depois da administração de uma substância radioactiva por via intravenosa) contribui para um diagnóstico mais preciso. Este exame proporciona imagens do fígado, dos canais biliares, da vesícula biliar e da parte superior do intestino delgado.
Tratamento
Em geral, uma pessoa com inflamação aguda da vesícula biliar é hospitalizada, administram-se-lhe líquidos e electrólitos por via intravenosa e não se lhe permite comer nem beber. Em algumas ocasiões, pode passar-se uma sonda através do nariz até ao interior do estômago, de modo a que, por meio de aspiração possa manter-se o estômago vazio, reduzindo assim a estimulação da vesícula biliar. Habitualmente, administram-se antibióticos mal se suspeite da existência de uma inflamação aguda da vesícula biliar.
Se o diagnóstico for claro e o risco da cirurgia pequeno, a vesícula biliar extrai-se dentro dos dois primeiros dias da doença. Contudo, se o doente apresenta alguma outra doença que aumente o risco da cirurgia, a operação pode ser adiada enquanto esta última é tratada. Se o ataque agudo se resolver por si, a vesícula biliar pode ser extraída posteriormente, preferencialmente depois de 6 semanas ou mais. Quando se suspeitar da existência de possíveis complicações, tais como a formação de um abcesso, uma gangrena ou a perfuração da vesícula, geralmente é necessária a cirurgia imediata.
Uma reduzida percentagem de pessoas tem novos ou repetidos episódios de dor, que sentem como ataques de vesícula biliar, mesmo quando já não têm vesícula. A causa destes episódios é desconhecida, mas poderiam ser o resultado de um funcionamento anómalo do esfíncter de Oddi, a abertura que controla a libertação de bílis no intestino delgado. Pensa-se que a dor pode ser o resultado de um aumento da pressão nos canais, causado pela resistência ao fluxo de bílis ou às secreções pancreáticas. Em alguns pacientes, os pequenos cálculos que ficam depois da operação podem causar dor. O médico pode usar um endoscópio (tubo flexível óptico com acessórios cirúrgicos) para dilatar o esfíncter de Oddi. Este procedimento geralmente alivia os sintomas em pacientes com uma anomalia diagnosticada do esfíncter, mas não é eficaz para os que só sentem dor.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PIGMENTAÇAO

CONCEITO:
  • Pigmentos: (do latim "pigmentum") - Substâncias de composição química e cores próprias, amplamente espalhadas na natureza, também encontradas nas células e tecidos, sob a forma de grânulos, alguns com importantes funções, mas que em determinadas circunstancias podem constituir cause ou efeito de alterações funcionais.

    • Pigmentos endógenos: Oriundos de substancias que fazem parte da organização corporal, sendo produtos específicos da atividade celular. Substancia corada que é produzida dentro e pelo próprio organismo.

    • Pigmentos exógenos: Oriundos do exterior, que introduzidos no organismo por ingestão, inalação ou inoculação, se depositam nos tecidos, funcionando como corpos estranhos, sendo fagocitados por macrófagos ou drenados por vasos linfáticos.

  • Os distúrbios da pigmentação decorrem de:
    • Alterações na formação do pigmento (hiper ou hipoprodução);

    • Alterações na distribuição (localização anormal);
As pigmentações patológicas ocorrem em numero considerável de doenças, mas o pigmento em si raramente ocasiona alterações histofisiológicas significativas (i.e. raramente é causa de problema, é mais um sinal deste!). Exceção: Hemocromatose.
exemplo de pigmentos exógeno:                                      
Mancha Mongólica
  exemplo de pigmentação endógeno

RESTRIÇÃO CALÓRICA E AS DOENÇAS DA VELHICE

   Nos roedores, a restrição calórica retarda a instalação de doenças associadas ao envelhecimento como câncer (incluindo mama e próstata, dois dos tipos mais freqüentes no homem), problemas renais e cataratas.Na verdade, certas respostas à restrição são extremamente rápidas. Por exemplo, em ratos, a concentração de açúcar (glicose) no sangue cai 20% após apenas cinco dias de restrição calórica. Em macacos, ocorre resposta semelhante..
   Nos homens, esses estudos encontram muita dificuldade na quantificação do número de calorias ingeridas. Um trabalho destinado a avaliar o efeito da dieta ocidentalizada em populações japonesas mostrou que na ilha de Okinawa, onde a alimentação é mais tradicional e o aporte calórico 17% mais baixo do que a média do país, a mortalidade por câncer, doenças cardiovasculares e derrames cerebrais é de 31% a 41% menor.
   Na Suécia, altos níveis de consumo calórico demonstraram estar associados a maior incidência de câncer de próstata. Estudos epidemiológicos sugerem que a mesma associação talvez exista para câncer de intestino, de estômago e, possivelmente, câncer de mama.
   Rapidamente se acumulam dados a respeito das implicações do aporte calórico na doença de Alzheimer, Parkinson, insuficiência cardíaca e outras enfermidades. Coerentemente com os estudos experimentais, os efeitos maléficos da ingestão excessiva de calorias são mais acentuados justamente nos tecidos que não se renovam
  É importante dizer também que as dimensões dos órgãos internos guardam relação direta com o número de calorias ingeridas. Quanto maior a energia absorvida na alimentação, maior é o peso do coração, fígado, rins, próstata, baço, músculos e dos gânglios linfáticos envolvidos na resposta imunológica.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA

CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
 
“Incrustração de sais em tecidos previamente lesados, com processos regressivos ou necrose”.
A pinça destaca uma placa de ateroma calcificada, que se desloca da túnica íntima (PI). Esse quadro caracteriza um estágio avançado de ateroesclerose.
 omo o próprio conceito enfatiza, a calcificação distrófica se relaciona com áreas que sofreram agressões e que apresentam estágios avançados de lesões celulares irreversíveis ou já necrosadas. Nesse último caso, por exemplo, é comum observar calcificações distróficas nas paredes vasculares de indivíduos senis com ateroesclerose, cujo processo se caracteriza por presença de necrose no endotélio vascular devido à deposição de placas de ateroma.
A patogenia da calcificação distrófica ainda não está bem estabelecida; algumas teorias foram criadas em função dos fatores que regulam as calcificações normais, como a teoria dos sabões, aplicável para a ateroesclerose.

APOPTOSE

Apoptose:

Também chamada de morte celular programada em virtude do seu mecanismo envolver  a degradação do DNA e das proteínas celulares segundo um programa celular específico. Nesta forma de morte celular não há vazamento de proteínas através da membrana celular, ocorrendo fagocitose da célula apoptótica sem inflamação local.

A apoptose pode ser fisiológica ou patológica.

Exemplos de apoptose fisiológica são a destruição programada de células durante a embriogênese e a involução mamária após a lactação.

A apoptose patológica ocorre em condições tais como  hepatite por vírus (hepatócitos apoptóticos), atrofia acinar após a obstrução de ductos glandulares e destruição de células lesadas por radiação.

Morfologicamente as células apoptóticas diminuem de tamanho, exibem cromatina condensada formando agregados próximos à membrana nuclear. A seguir há formação de corpos apoptóticos (fragmentos celulares), percebendo-se finalmente a fagocitose das células ou de seus fragmentos por macrófagos, sem inflamação.

hepatócito apoptótico em caso de hepatite por vírus.

Os mecanismos bioquímicos da apoptose compreendem a clivagem de proteínas por hidrólise  que envolve as caspases (proteases), que normalmente acham-se contidas nas células sob forma de pró-enzimas. Estas enzimas não só hidrolisam proteínas mas também ativam DNAses, que degradam o DNA nuclear. Mudanças na membrana plasmática das células apoptóticas que passam a expressar determinadas substâncias químicas (fosfatidilserina), as tornam precocemente alvo de fagocitose pelos macrófagos, sem a liberação de substâncias que produziriam inflamação local e portanto maior lesão tecidual.

NECROSE DE LIQUEFAÇÃO

 NECROSE DE LIQUEFAÇÃO: Necrose associada à infecção por agentes biológicos (principalmente bactérias) a um tecido, ou no caso específico da lesão por isquemia ou hipóxia no tecido cerebral (fenômeno ainda não muito bem compreendido).
Em tecidos infectados, forma-se um processo inflamatório devido ao recrutamento de leucócitos para neutralizar os microorganismos. Neste caso pode haver lesão e morte celular mediada por toxinas bacterianas ou fúngicas ou então devido ao processo inflamatório, e como o tecido inflamado é rico em leucócitos as células mortas são rapidamente fagocitadas e digeridas. Em todo caso a digestão do tecido necrótico resultará na formação de uma massa residual amorfa, composta por pus caso a necrose seja resultado de uma infecção aguda e haja presença de leucócitos mortos.