sábado, 27 de novembro de 2010

TUMOR

   Tumor é um termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da totalidade de um tecido.
Ao falarmos em tumor é necessário ter em mente que podemos estar nos referindo a uma neoplasia, que pode ser maligna ou benigna. A tumoração pode também ser devido a um acúmulo de líquido formando uma coleção ou ser uma tumoração reativa inflamatória. Não se sabe ao certo a causa destes, entretanto sabe-se que a sua origem se dá numa célula defeituosa que reproduz outras com a mesma deformidade (e estas células defeituosas originadas geram outras defeituosas, e assim por diante, fazendo o tumor crescer). A diferença entre o tumor benigno e maligno é a sua capacidade de gerar metástases pelo corpo, assim como a velocidade do aumento do tecido afetado, podendo medir assim sua "agressividade". Pode-se dizer que no tumor benigno, as células ficam como que envolvidas por uma membrana que impede que elas se desenvolvam e espalhem tanto; ao contrário do maligno que pode, por exemplo, começar no estômago e espalhar-se por todo o sistema digestório ou qualquer outra parte do corpo em pouco tempo. Os tratamentos existentes hoje são quimioterapia (remédios injetados na veia ou via oral), radioterapia (destruição das células cancerígenas por meio da radiação), cirurgia (retira-se parte ou todo o órgão atingido) e a imunoterapia (o paciente é estimulado artificialmente a produzir anticorpos e citocinas).
   A cura existe para ambos diagnósticos de câncer (cancro), desde que tratados de forma adequada.

CÂNCER

Introdução
A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.
Esta doença tem um período de evolução duradouro, podendo, muitas vezes, levar anos para evoluir até ser descoberta. Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta.
Como os tumores nascem
Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.
O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.
Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.
Principais causas
Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações.
Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.
Tratamento
O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.
Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação.
A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.
Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios. 

sábado, 20 de novembro de 2010

Derrame pleural

  Derrame pleural é a acumulação excessiva de fluido na cavidade pleural, a qual é naturalmente lubrificada. Uma quantidade excessiva deste fluido pode descompensar a ventilação por limitar a expansão dos pulmões durante a inalação.
  Normalmente uma pleura “desliza” sobre a outra como se fossem duas lâminas de vidro com uma quantidade mínima de líquido pleural para evitar o atrito.
  Quando uma dessas pleuras sofre um processo inflamatório a dor aparece. Em função do comprometimento pleural ser evolutivo, tem-se produção anormal do líquido pleural e/ou redução na reabsorção deste líquido, que passa a acumular-se no espaço pleural e “afasta” uma pleura da outra, evitando o atrito, atenuando e até fazendo desaparecer a dor.
  A produção aumentada e/ou a reabsorção reduzida faz com que haja uma grande quantidade de líquido no espaço pleural, o que é o “derrame pleural” que a medida que aumenta faz colapsar lóbulos/lobos pulmonares levando a uma insuficiência ventilatória restritiva que se manifesta por “falta de ar” (dispnéia).

Classificação

Os derrames pleurais são classificados em :
  • Líquidos:
    • quanto à etiologia (tuberculose, pneumonia, neoplasia)
    • quanto ao caráter (serofibrinoso, hemático ou hemorrágico, purulento, quiliforme)
    • quanto à localização (grande cavidade, interlobar, mediastínico)
  • Mistos: hidropneumotórax, hemopneumotórax, piopneumotórax.

Classificação de acordo com a composição bioquímica

Os derrames pleurais são classificados de acordo com sua composição bioquímica, como:
  • transudatos
  • exsudatos

 Características dos transudatos

Geralmente, por conterem pouca proteína na sua composição, os derrames pleurais do tipo transudato são límpidos, amarelo-claros e não se coagulam espontaneamente.

Doenças associadas a derrame pleural do tipo transudato

  • Condições hipoalbuminêmicas com anasarca
  • Insuficiência cardíaca congestiva
  • Embolia pulmonar
  • Obstrução da veia cava superior
  • Cirrose hepática com ascite
  • Síndrome nefrótica
  • Glomerulonefrite
  • Diálise peritonial
  • Mixedema
  • Sarcoidose

PRESSÃO ONCÓTICA

   Pressão oncótica é a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo. No plasma sanguíneo, os componentes dissolvidos possuem uma pressão osmótica. A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no tecido é chamada de pressão oncótica.
   A pressão osmótica é a passagem de um líquido através de uma membrana semi-permeável, do lado mais diluído em direção ao lado mais concentrado. Quando existem proteínas que contribuem para formação da pressão osmótica, esta é denominada pressão coloidosmótica (porque é gerada por colóides) ou pressão oncótica.
   Ou seja, a pressão oncótica é a pressão exercida pelas proteínas plasmáticas, principalmente (70% da pressão) pela albumina pois é a que se encontra em maior quantidade no plasma (cerca de 50%).
Já que as proteínas grandes do plasma não são capazes de atravessar facilmente as paredes dos capilares, o seu efeito na pressão osmótica do interior dos capilares irá, de algum forma, balancear a tendência do fluido vazar dos capilares. Em condições onde as proteínas plasmáticas estão reduzidas, como quando são excretadas na urina (proteinúria) ou por malnutrição, o resultado da pressão oncótica muito baixa pode ser a saída de água para o líquido intersticial, provocando edema(acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial) ou ascite.
   Em outras palavras, esta pressão contraria a pressão hidrostática, obrigando a água a manter-se dentro dos vasos.
   A pressão oncótica aumenta durante o comprimento do capilar, especialmente em capilares que possuem uma grande rede de filtração (como os capilares do glomérulo renal), por que o fluido filtrado, ao sair, deixa proteínas no sangue, aumentando a concentração protéica..

sábado, 13 de novembro de 2010

TROMBOSE ARTERIAL

Trombose arterial
   Na patogênese da trombose arterial destaca-se cinco etapas: 1) adesão das plaquetas ao subendotélio e ativação dos receptores de membrana nas plaquetas; 2) liberação do conteúdo plaquetário; 3) agregação plaquetária; 4) adição de fibrina; 5) formação de trombo fibrinoplaquetário branco-acinzentado.
   Diagrama da parede de uma artéria com a placa de ateroma calcificada e a formação de um trombo arterial com aglomerado de plaquetas e hemáceas em pilha.
trombo

Adesão das plaquetas ao subendotélio
   Após a lesão vascular, ficam expostos o colageno da membrana basal e as microfibrilas, aos quais aderem as plaquetas circulantes. Este processo e mediado por substâncias aderentes: fibrinogênio, fibronectina, vitronectina e fator de von Willebrand.
   A adesividade plaquetária como o próprio nome diz é a capacidade que tem as plaquetas de se aderir a uma superfície endotelial, geralmente ao colageno exposto, ou a uma superfície endotelial anormal.
   Fator de Von Willebrand – A adesão plaquetária é um fenômeno que depende de um fator de coagulação, chamado fator de Von Willebrand. Trata-se de uma proteína polimérica sintetizada exclusivamente por células endoteliais e megacariócitos, com peso molecular de 500 a 20.000 HDa (Kilo Daltons), que serve como transportador do fator VIII sangüíneo.
   Papel da fibronectina – A fibronectina é uma glicoproteina encontrada na matriz extracelular do endotélio.   
   E exposta a corrente sangüínea quando o revestimento endotelial é lesado e durante o processo de reparo da lesão endotelial e produzida em grande quantidade. Existe sob duas formas: a solúvel no plasma e solida na matriz extracelular dos tecidos, especialmente do endotélio; existe também fazendo parte das plaquetas, onde e encontrada nos grânulos alfa. Liga-se avidamente ao colageno e ao componente C1q do sistema do complemento; e liberada pelas plaquetas quando expostas ao colageno, trombina e certas bactérias.
   A fibronectina se incorpora ao trombo através da ligação cruzada com o fator XIII ativado e representa 4,4% da massa do coagulo sangüíneo. Liga-se covalentemente a fibrina, podendo ser importante na adesão e migração de fibroblastos, células endoteliais e monócitos no local da lesão.
Agregação plaquetária
   A agregabilidade plaquetária é um fenômeno que depende apenas do endotélio e da própria plaqueta. Não depende do fator Von Willebrand; depende do tromboxano 2 (TxA2), do endoperóxido cíclico, do ADP e talvez do PAF (Platelet activating factor). Por tanto, fenômeno totalmente distinto da adesividade.
  A mensuração da agregabilidade plaquetária é realizada através de um agregômetro, que consiste de um medidor de densidade óptica, acoplado a uma impressora que registra as mudanças ocorridas no material biológico, ao qual é adicionado um indutor de agregação.
Ativação plaquetária.
   A ativação das plaquetas ocorre após a aderência das plaquetas circulantes nas regiões dos vasos lesados onde ficam expostos o colageno da membrana basal e as miofibrilas.
   A ativação pode desenvolver-se através de três vias independentes, ainda que relacionada entre si : a via do ácido araquidônico, a via do cálcio-calmodulina e a vai do fator de ativação plaquetária (PAF).
Sua ativação se da transformando-as em pequenas esferas com múltiplos pseudopodos. As plaquetas se depositam em forma de um única camada e também aderem umas as outras formando agregados reversíveis.
  A ativação plaquetária segue três vias possíveis:
a) ativação do metabolismo do ácido araquidônico;
b) aumento dos ions de cálcio citoplasmático (via cálcio-calmodulina)
c) liberação do fator de ativação plaquetária (PAF).
a) ativação do metabolismo do ácido araquidônico
   As tromboxanas são produzidas a partir do ácido araquidônico, através da transformação dos endoperóxidos (PGG2 e PGH2) pela ação do sistema enzimático tromboxane-sintetase existente nas plaquetas.
   As tromboxanas são substâncias que produzem vasoconstrição no local da lesão vascular, agregação plaquetária e ativa a fosfolipase A, contribuindo para a desgranulação plaquetária. Exerce seus efeitos aumentando o cálcio iônico intracelular, e pela união a receptores específicos dos grânulos, provocando a inibição do AMPcíclico.
b) aumento dos ions de cálcio citoplasmático (via cálcio-calmodulina)
Esta via de ativação plaquetária é mediada pelo colageno e pela trombina, produzindo uma ativação direta pelo aumento brusco de cálcio iônico livre no citosol. O cálcio provém do meio externo da plaqueta e do sistema tubular denso. Forma um complexo com a calmodulina, que atua como coenzima em diversas reações plaquetárias, iniciando, assim, a desgranulação e a contração actomiosina plaquetária por uma via independente do ácido araquidônico.
c) liberação do fator de ativação plaquetária (PAF).
O fator de ativação plaquetária (PAF) é um fosfolipídeo derivado da fosfatidilcolina da membrana plaquetária, que parece estar implicado na fisiopatologia de diferentes processos patológicos, como a asma, o choque anafilático, a psoriase, que e capaz de ativar as plaquetas por uma via independente, a do ácido araquidônico e/ou liberação de cálcio intracelular. Além disso, apresenta importante efeito sobre o tonus e a permeabilidade vascular.
Inibidores fisiológicos da coagulação
  O sangue se mantém líquido graças a perfeita relação entre a trombogênese – fibrinólise e, sobretudo, a presença de substâncias cujo papel é inibir fisiologicamente a coagulação expontânea. Nesse mecanismo são substâncias chaves no processo a proteína C e a trombomodulina.
Proteína C – A proteína C é um inibidor fisiológico da coagulação, parecendo exercer também atividade fibrinolítica. Sua ativação e considerávelmente acelerada na superfície do endotélio por um cofator, a trombomodulina, sintetizada pelas células endoteliais, a qual constitui um dos sítios receptores da trombina na superfície do endotélio.
   O complexo trombina-trombomodulina ativa a proteína C, enquanto a trombina e inativada por internalização do complexo e subseqüente degradação.
A proteína C ativada inibe também os fatores Va e VIIIa..

EMBOLIA

   É denominada embolia ou embolismo a obstrução de uma veia pelo deslocamento de um trombo até o local da obstrução (denominando-se então tromboembolia), tecido adiposo (embolia gordurosa), ar (embolia gasosa) ou um corpo estranho (como embolias iatrogênicas por pontas de cateter). A obstrução do vaso pode levar a complicações mais evidentes a jusante, no caso de embolias em artérias ou a montante, no caso de acometimento de veias ou vasos linfáticos.
   A causa mais comum e evitável de morte em pacientes hospitalizados é o tromboembolismo pulmonar. A maioria dos casos é provocada por êmbolos que surgem de trombose de veias profundas das pernas e o diagnóstico é difícil porque dão sintomas incaracterísticos e a maioria dos casos é de resolução espontânea. As consequências clínicas do embolismo pulmonar dependem da extensão do bloqueio vascular pulmonar e do tempo de evolução.
   A embolia aérea geralmente resulta de entrada de ar acidental no sistema venoso durante uma injeção endovenosa ou transfusão. Bolhas de gás(nitrogênio) podem se formar também na corrente sanguínea durante o mergulho a grandes profundidades.
   Embolia por líquido amniótico ocorre em 1:70.000 nascimentos. Este penetra nas veias durante partos complicados provocando coagulação intravascular disseminada..

sábado, 6 de novembro de 2010

Trombose venosa durante a gravidez e após o parto

O que é trombose venosa?
A trombose consiste na formação de um coágulo no interior de uma veia.
A trombose venosa profunda (TVP) é um coágulo sanguíneo que se forma dentro de uma veia profunda da perna, coxa ou pélvis.
Os Principais sintomas de uma Trombose Venosa Profunda TVP (que geralmente ocorrem em apenas uma perna) são:
• inchaço em uma perna inteira ou apenas parte dela
• dor e / ou pressão – o paciente pode somente sentir em pé ou quando caminhar ou talvez apenas sinta a perna pesada.
Porque TVP é grave?
O perigo da TVP é que o coágulo se fragmente e circule na corrente sanguínea até que se aloje em outra parte do corpo. Quando se encontra no pulmão, é chamado de embolia pulmonar.
Embora uma embolia pulmonar seja rara, ela pode ser fatal se não forem tratadas imediatamente. Entre 1-2 em 100.000 mulheres morrerão de uma embolia pulmonar durante ou após a gravidez.
Quem está em risco de trombose?
Mulher grávida tem dez vezes mais chance de desenvolver uma trombose do que as mulheres que têm a mesma idade e não estão grávidas. Isto é devido às mudanças que ocorrem durante a gravidez e durante seis semanas após o nascimento.
Riscos adicionais para o desenvolvimento de uma trombose na gravidez:
• ter tido uma trombose anterior
• ter uma condição chamada trombofilia, o que torna mais provável trombose
• ter mais de 35 anos
• excesso de peso (Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 30)
• estar transportando mais de um bebê (gravidezes múltiplas)
• ter pré-eclâmpsia grave.
• Imobilidade por longos períodos de tempo, por exemplo, após uma operação ou quando viaja por 4 horas ou mais.
A trombose pode ocorrer em qualquer fase da gravidez e durante seis semanas após o nascimento.
Como é diagnosticada trombose durante a gravidez?
O seu médico examinará sua perna e solicitará um Eco - Doppler colorido de sua perna para mostrar onde está o coágulo. Se nenhum coágulo é visto, e você ainda está tendo sintomas, o exame pode ser repetido após uma semana.


Qual é o tratamento para a trombose?
Logo que o seu médico suspeitar que você tenha uma trombose, você será aconselhado a iniciar o tratamento com uma injeção de heparina para anticoagulação (afinar o sangue).
Quanto tempo é necessário tomar heparina?
O tratamento geralmente é recomendado para o resto de sua gravidez e durante seis semanas após o parto. O tratamento tempo mínimo é de três meses.

Poderá ser prescrito uma meia elástica de compressão, que ajuda a reduzir o inchaço na perna.
Existem riscos para mim e para o meu bebê com o uso de heparina?
Heparina de baixo peso molecular não atravessa da placenta para o bebê e, por isso é seguro o seu uso na gravidez.
Pode haver algumas manchas escuras onde você injetar a medicação e, que geralmente desaparecem dentro de alguns dias.

Entre uma a duas mulheres em cada 100 (1-2%) passará a ter uma reação alérgica quando usam a medicação. Se você notar uma erupção cutânea após a injeção, deve informar o seu médico a fim de que o tipo de heparina possa ser alterado.
O que devo fazer quando começar o trabalho de parto?
A maioria das mulheres com uma TVP pode prosseguir normalmente com a sua gravidez. Se você acha que está acontecendo o trabalho de parto, não tome novas injeções e telefone para o seu médico ou dirija-se ao seu hospital. Diga-lhes que você está em tratamento com heparina e irão aconselhá-lo.
O que acontece após o nascimento? Posso amamentar?
O tratamento deve ser continuado durante um período de seis semanas após o parto. Existe uma opção de tratamento após o nascimento de continuar com injeções de heparina ou utilizando comprimidos de Marevan ou Marcoumar. O seu médico irá discutir suas opções com você.
Ambos heparina e varfarina são seguros para tomar enquanto estiver amamen-tando.

Após o nascimento, você geralmente retornará com o seu médico, onde ele irá avaliar:
• se há história familiar de trombose e discutir os testes com uma condição que torna mais provável trombose (trombofilia) - este idealmente deve ser feito antes de uma eventual futura gravidez.
• discutir suas opções de contracepção (que devem ser aconselhados a não tomarem qualquer contraceptivo que contém estrogênio, por exemplo, a 'pílula combinada').
• dar-lhe informações sobre uma meia elástica de compressão.
Recomenda-se que você deve usar este sobre a perna afetada por dois anos..